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Pio XII: sob o céu de Roma      Em um domingo a tarde após limpar um pouco a casa e lavar o carro liguei a televisão e estava passando um filme que logo chamou minha atenção pela imagem e cenas marcantes. Como professora de História, após alguns poucos minutos conseguiu entender a realidade tratada no filme, a dominação alemã na Itália e a dura perseguição aos judeus.  Ao assistir o filme senti a necessidade de realizar uma rápida pesquisa na internet para descobrir o nome do filme e entender melhor o conteúdo histórico do filme. Constatei que o filme mostra o Papa Pio XII como um pontífice fiel à cidade de Roma e aos seus cidadãos, que, usando a diplomacia, os seus recursos materiais e a influência política, consegue salvar nas igrejas e nos conventos romanos mais de 10 mil judeus e a própria Roma da destruição. Após esse entendimento notei que o filme tem como um dos focos principais o posicion...
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            MAR PORTUGUÊS  Ó mar salgado, quanto do teu sal  São lágrimas de Portugal!   Por te cruzarmos, quantas mães choraram,   Quantos filhos em vão rezaram!  Quantas noivas ficaram por casar  Para que fosses nosso, ó mar!  Valeu a pena?  Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.  Quem quer passar além do Bojador] Tem que passar além da dor.  Deus ao mar o perigo e o abismo deu,  Mas nele é que espelhou o céu.                                           Fernando Pessoa
DEUS NÃO ESTÁ MORTO  Para os cristãos essa afirmação é a base da sua fé. A crença na existência de um Deus todo poderoso que rege todo o universo. Para os estudiosos, é o ponto de partida para filosoficamente pensarmos sobre a nossa existência aqui na terra. Já para os ateus a afirmação se transforma em um questionamento sobre a fé cristã, partindo do pressuposto de que a Deus é uma grande invenção. Deus não está morto   (2014) é um titulo de um filme que conta a história de Josh (Shane Harper), um estudante de Filosofia, que tem sua fé desafiada pelo professor universitário Mr. Radisson (Kevin Sorbo). Na sua primeira aula Mr. Radisson expõe de maneira convincente para seus alunos, através de pensamentos de vários filósofos, o ateísmo. Em seguida, exige que seus alunos  escrevam em um papel a frase “Deus está morto”. Essa é a primeira atividade.  Mostrando-se um professor altamente ditador, diz que quem não fizer o que ele pede, terá que sofrer a consequ...
ESCOLA E DEMOCRACIA - DERMEVAL SAVIANI A pedagogia revolucionária não vê necessidade de negar a essência ( pedagogia tradicional) para admitir o caráter dinâmico da realidade como o faz a pedagogia da existência( Escola Nova), inspirada na concepção "humanista" moderna de filosofia da educação. Também não vê necessidade de negar o movimento para captar a essência do processo histórico como o faz a pedagogia da essência inspirada na concepção "humanista" tradicional de filosofia da educação. A pedagogia revolucionária é critica. E por ser critica, sabe-se condicionada. Longe de entender a educação como determinante principal das transformações sociais, reconhece ser ela elemento secundário e determinado. Entretanto, longe de pensar, como o faz a concepção critico-reprodutivista que a educação é determinada unidirecionalmente pela estrutura social dissolvendo-se a sua especificidade, entende que a educação se relaciona dialeticamente com a sociedade.
       Estudos, reflexões, prova, seleção, mestrado, estou fazendo a minha parte, ajuda universo. Os movimentos sociais são o coração, o pulsar da sociedade. Touraine
UMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO VIOLÊNCIA SIMBÓLICA Esta teoria está desenvolvida na obra “A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino, de P. Bourdieu e J C. Passeron (1975). O ensino enquanto violência simbólica. Como assim? Segundo essa teoria, a função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais. E essa função está mascarada por discursos bonzinhos de desenvolvimento integral e humano do alunado. Na verdade, o que de fato ocorre é uma reprodução cultural que contribui especificamente para a reprodução social. Os autores tomam como ponto de partida que toda e qualquer sociedade estrutura-se como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Sobre a base da força material, sob sua determinação, erige-se um sistema de relações de força simbólica cujo papel é reforçar, por dissimulação, as relações de força material. É essa a ideia central contida no axioma fundamental da teoria. Senão vejamos o seu enunc...
ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE IDENTIDADE A questão das identidades está sendo intensamente discutida na teoria social.  Por quê? Por que há uma grande preocupação por parte dos estudiosos (filósofos, historiadores e sociólogos) com a afirmação das identidades pessoais e culturais no contexto atual, marcado pelo ressurgimento do nacionalismo e de outras formas de particularismo no final do século XX, ao lado do processo de globalização. Em seu artigo, Identidade e Diferença: uma introdução teórica e conceitual, Kathryn Woodward, afirma que a identidade marca o encontro de nosso passado com as relações sociais, culturais e econômicas nas quais vivemos agora. A identidade é a intersecção de nossas vidas cotidianas com as relações econômicas e políticas de subordinação e dominação. Nessa perspectiva, a reflexão sobre as principais questões que norteiam a temática “Identidade” permite que pensemos sobre as nossas vidas, o movimento da nossa história e sobre as possíveis mudanças e tran...